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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

A Escola Acreana de Música é um patrimônio das crianças e jovens do Acre. É um crime acabar com ela”, afirma Daniel Zen

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Em pronunciamento na sessão remota desta quarta-feira (28), o líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen, repudiou a decisão da Secretaria de Estado de Educação (SEE) de fechar a Escola Acreana de Música, para abrir, no seu lugar, uma Escola de Ensino Médio voltada para artes.
Para o deputado, se trata de dois projetos importantes, mas um não pode acabar com o outro. “Estou aqui denunciando mais uma trapalhada da Secretaria de Educação, que está querendo implantar um modelo novo de ensino médio sem pactuar com a comunidade, sem dialogar. E ainda alega de forma cínica nos meios de comunicação, do porquê a comunidade não se manifestou antes da decisão ser tomada”, disse.
O parlamentar seguiu afirmando que, “a comunidade não é obrigada a saber o que se passa nos escaninhos da administração pública, a menos que a administração pública torne de ampla publicidade e conhecimento para as pessoas. Se isso não acontece, não dá para questionar o porquê a comunidade não se manifestou no momento certo”, frisou.
Ainda segundo o oposicionista, a Escola Acreana de Música é um patrimônio das crianças e jovens do Acre. “É um crime acabar com ela”, acrescentou.
Para concluir, Daniel Zen voltou a falar sobre as denúncias na Educação. Disse que não vai abrir mão da implantação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar possíveis irregularidades na Secretaria de Educação entre os anos de 2019 e 2020.
“Nem abrimos a CPI ainda, e o que estamos recebendo de bobagens que estão vindo à tona daquela secretaria que já foi modelo de gestão, não é brincadeira. Aí, o governo pode soltar os cachorros, colocar assessor que recebe para não fazer nada para me bater, eu não estou nem aí. Eu acho legal, estamos igual mujanguê, quanto mais bate, mais a gente cresce. Essas tentativas de intimidação por conta da CPI da Educação são ridículas. Quanto mais me intimidar mais eu vou expor”, afirmou.
Mircléia Magalhães/Agência Aleac