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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Sobre aumento na conta de energia Jenilson Leite diz: “A privatização da Eletroacre só trouxe prejuízos”

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Na sessão remota desta quarta-feira (15), o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Jenilson Leite (PSB) falou sobre o aumento no preço da energia no Acre.  O parlamentar frisou que, desde a privatização da Eletroacre ocorrida em 2018, o consumidor acreano acumulou na conta de energia um aumento de 21,08%.

“Não houve desde então, nenhum tipo de benefício ao servidor público que se aproximasse desse aumento. Até agora, a privatização da Eletroacre só trouxe prejuízos, a promessa de que haveria melhoramento na qualidade do serviço e redução do preço não foi cumprida. O que tivemos foi um aumento na conta de luz, isso em plena pandemia”, disse o parlamentar.

Leite enfatizou ainda que houve redução na conta de energia dos consumidores de Rondônia. “Em Rondônia diminuiu e no Acre aumentou. Os benefícios que eram para contemplar toda a região Norte, só enxergaram Rondônia. Precisamos de ações em Brasília que garantam esses benefícios, a população acreana não pode continuar pagando uma energia tão cara”, salientou.

Saúde

O parlamentar destacou ainda a importância de se debater sobre a qualidade dos serviços prestados no Into, em Rio Branco. O oposicionista disse que “a falta de infectologistas no hospital não é um erro básico e sim gravíssimo”.

 Ele fez referência à audiência pública da Comissão de Saúde sobre informações e acesso de médicos ao Into. “Mas já se abre uma nova pauta: a qualidade dos serviços oferecidos no Into. A falta de um infectologista é um erro grave porque estamos lidando com uma doença infectocontagiosa que muda o seu comportamento”, justificou.

Jenilson Leite quer saber também sobre o número de médicos intensivistas, profissionais habilitados para atuar na terapia intensiva. “Gostaria de saber também quantos médicos intensivistas atuam na UTI do Into, profissionais importantes, porque são eles que entubam, ventilam, que discutem sobre a conduta do paciente, que estão aptos a fazer uma avaliação completa do mesmo. Não podemos jamais abrir mão desses profissionais”, complementou.

O deputado também alertou para a situação do Hospital do Juruá. Uma questão complexa, segundo ele, envolve operação da Polícia Federal com relação aos médicos que prestavam serviço naquela unidade.

“Trata-se de uma questão complexa, da qual eu não tenho as informações detalhadas, portanto, não vou fazer aqui juízo de valor.  O fato é que os médicos estão envolvidos nesse problema e deixaram de prestar serviço. Temos de buscar a mediação desse problema e garantir que o serviço à população continue sendo prestado. Neste sentido, peço que a Comissão de Saúde da Aleac entre em contato com o secretário de Saúde para tratar dessa questão”, solicitou.

Mircléia Magalhães/Agência Aleac