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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães afirma que reforma da Previdência no Estado é pior que a proposta do Bolsonaro

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Em sessão desta terça-feira (12), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) voltou a falar sobre a reforma da Previdência pretendida pelo Poder Executivo. Ele alega que as mudanças na lei do Estado chegam a ser piores que a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Sobre a reforma da Previdência, os corredores da Casa estão vazios hoje, e esse vazio é a prova cabal e explícita de que nós tínhamos razão. Estavam conduzindo esse processo de forma errada, querendo impor sem discutir. Os trabalhadores tiveram que aguentar até spray de pimenta no rosto para conseguirem ser ouvidos”, disse.

Magalhães disse ainda que a reforma prevista pelo governo chega a ser pior que a proposta pelo presidente do país, que ele já considera abusiva, uma vez que retira muitos direitos dos trabalhadores. Destacou também que diferente do que se tem propagado, os militares serão severamente prejudicados quando forem aposentar.

“Não faltei a nenhuma das reuniões do movimento social e preciso alertar que a PEC que entrou nesta Casa é pior que a reforma da Previdência do Bolsonaro. Retiram a sexta parte do servidor, licença prêmio, auxílio funeral. Quando se fala dos militares, diferente do que estão falando agora, a aposentadoria deles vai ser afetada sim”, afirmou.

O comunista também se referiu aos servidores do Poder Legislativo, em especial aos seguranças da Casa, a quem ele relembrou sobre o episódio do spray de pimenta no confronto com os sindicalistas. Edvaldo os alertou de que todos as incorporações adquiridas serão perdidas quando eles se aposentarem.

“Companheiros da Aleac, servidores, aqui na PEC tem também a parte que chamo revogação do gás de pimenta, ela está encomendada para vocês, pois vai fazer com que todos aqui não se aposentem com as incorporações conquistadas. Principalmente, vocês seguranças, que incorporaram direitos específicos, eles serão retirados, vocês irão perdê-los.

Edvaldo Magalhães também apresentou um requerimento propondo a criação de uma Comissão de Representação Externa na Aleac para acompanhar a situação dos acreanos que residem e estudam na Bolívia. Atualmente, o país vizinho possui seis mil estudantes acreanos em seu território.

Texto: Andressa Oliveira
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac