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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Aleac realiza Sessão Solene em alusão ao Dia Nacional de Doadores de Órgãos e Tecidos

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Na manhã desta segunda-feira (23) foi realizada uma Sessão Solene alusiva à comemoração ao Dia Nacional de Doadores de Órgãos e Tecidos. A solenidade é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado José Luís Tchê (PDT). Dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) apontam que atualmente cerca de 32 mil pessoas aguardam por um transplante em todo país.

Esse mês recebeu uma campanha intitulada “Setembro Verde” e em todo país foram realizadas atividades que visam sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos. Apesar da imensa fila de espera por um transplante, estima-se que cerca de 70% das pessoas negam a possibilidade de doação de órgãos de familiares com morte encefálica.

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP) destacou a importância de campanhas para esclarecer temas importantes como a doação de órgãos. “Essa sessão possui uma temática especial, pois doar órgãos salva vidas. Quando trabalhamos a conscientização da população a respeito desse assunto, estamos ajudando para que outras pessoas tenham uma segunda chance. ”

O diretor-presidente da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), Lauro Melo, assegurou que a unidade está pronta para fazer o possível nos casos de transplantes. “A despedida para alguns pode representar o renascimento para outros. Tenham certeza que na Fundhacre nós estamos trabalhando fazendo de tudo para que esse processo aconteça da forma mais segura possível. Eu e minha família somos doadores, pois entendemos a importância desse ato grandioso. ”

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O presidente da Associação de Pacientes Renais e Transplantados do Acre, Vanderli Ferreira, pediu que o Poder Público trabalhe mais a sincronização da atuação de todas as unidades envolvidas no transplante de órgãos. “Setembro é um mês de conscientização das pessoas sobre esse tema. Precisamos de uma sintonia entre todas as unidades envolvidas no processo de transplantes, desde as campanhas de conscientização até o acolhimento do transplantado. Peço ainda a reestruturação do laboratório que temos aqui no Estado. ”

Este ano já foram realizados 17 transplantes na Fundhacre, sendo dois de fígado, dois rins e 13 de córneas. Em todo o Estado, cerca de 70 pessoas estão na fila de espera por um transplante. Um único doador pode salvar até nove vidas.

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A secretária de Saúde, Mônica Feres, pontuou que durante sua gestão à frente da Sesacre, a conscientização pela doação de órgãos será trabalhada em todas as esferas. “Essa é a campanha mais bela da saúde, pois parte de um ato de amor para salvar a vida de alguém. A morte e o nascimento são individuais e intransferíveis, mas a partir do momento em que se opta por esse ato altruísta, você salva alguém e transforma em um ato de amor coletivo. Como secretária de Saúde asseguro que nossa gestão prima por tratar esse tema com muito amor, valorizando tanto o doador como o receptador do órgão. ”

O que precisa para ser doador de órgãos?

.   Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo de ser doador e deixar claro que eles, seus familiares, devem autorizar a doação de órgãos.

·   No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.

 Quais são os tipos de doador?

·         1 – O primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.

·         2 – O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

Doação após a morte

A doação de múltiplos órgãos como: coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas e tecidos (córneas, pele e ossos) é possível de ser realizada somente quando um paciente tem a morte encefálica decretada. Este diagnóstico frequentemente surge após acidentes de trânsito ou queda, onde ocorreu um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), ou ainda após o paciente ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Para mais informações contatar: Central de Transplantes do Acre (68) 3227- 6399

Texto: Andressa Oliveira
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac