Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Fagner Calegário afirma que caso envolvendo vacina contra HPV precisa ser esclarecido

O problema que envolve alguns adolescentes que tomaram a vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) no Acre pautou o debate da sessão desta quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O deputado Fagner Calegário (PV) foi um dos parlamentares que manifestou apoio às mães de adolescentes com sequelas que acompanhavam a sessão no Salão Marina Silva.

As mães procuraram a casa legislativa para buscar apoio dos parlamentares para resolver o que elas classificam como ‘descaso’ da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). Elas alegam ainda que a vacina seria o motivo das sequelas severas que os adolescentes estão enfrentando.

O parlamentar se propôs a trabalhar para buscar alternativas para o problema. “Me somo a vocês mães nessa luta. Nós precisamos trabalhar de forma mais ativa neste caso, precisamos buscar respostas para o problema enfrentado por esses adolescentes. É triste a situação em que esses meninos e meninas se encontram, eles não podem de forma alguma ficar desamparados neste momento”, disse.

O deputado também se comprometeu em apresentar uma indicação solicitando ao governo do Estado a compra de um aparelho para a realização do Eletroencefalograma (EEG), um exame de monitoramento não-invasivo que registra a atividade elétrica do cérebro. O aparelho objetiva ainda registrar a atividade cerebral para detectar possíveis anormalidades neurológicas.

“Me comprometo em fazer essa indicação para garantir a realização desse importante exame nesses adolescentes, precisamos saber como de fato eles estão. Me empenharei ao máximo para conseguir essa aquisição. Por mais que eu não faça parte da Comissão de Saúde desta casa eu vou acompanhar esse problema de perto. Estamos falando de menina e meninos que, inclusive, estão perdendo a vida por conta dessas reações que as mães garantem que foram causadas pela vacina contra o HPV. Essas mães precisam ser ouvidas, e seus filhas assistidas pelo poder público”, disse.

Calegário questionou ainda a recusa do diretor da Energisa (antiga Eletrobras Acre) a uma solicitação sua. “Ele simplesmente se recusou a me receber, não quis sentar comigo para esclarecer as coisas. Mas tudo bem. Só quero que ele saiba que eu não irei me calar, faço parte da Comissão do Consumidor desta casa e lutarei contra o reajuste de 21% da energia. De hoje em diante serei um carrapato dessa empresa”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac