Daniel Zen afirma que algumas decisões do atual governo prejudicam a população

O Deputado Daniel Zen (PT) discursou durante sessão realizada nesta quarta-feira (6), afirmando que ainda que seja cedo para cobrar determinadas ações do governo, algumas decisões tomadas pela atual gestão prejudicam o cidadão acreano.
O parlamentar elencou três situações onde a atual gestão realizou mudanças que, de acordo com ele, prejudicaram a vida do cidadão acreano. Dentre elas, a de retomar os atendimentos ambulatoriais no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Daniel Zen classificou a iniciativa como precipitada e errônea.
“O Pronto Socorro é um hospital destinado a atendimento de pessoas que correm risco de morte, pessoas fraturadas e em outras situações graves. Colocar aquela unidade para realizar atendimento de casos menos graves prejudica todo andamento do processo ocorrido lá. Se as pessoas já reclamavam do atendimento antes, agora perceberam que o local virou uma verdadeira sucursal do inferno”, disse.
Outro ponto abordado pelo oposicionista foi em relação à volta das filas para a realização de matrículas em escolas públicas. Ele alega que durante a gestão petista não se viam essas filas pelo fato de utilizarem o método “Matrícula Cidadã”, que dispunha de um processo de sistema online para matrículas, metodologia esta que foi cancelada pelo atual governo.
“Há quase duas décadas não se viam filas em escolas para fazer matrícula e rematrícula. O que vimos recentemente foi uma fila quilométrica de pessoas em busca de vagas para seus filhos em escolas públicas. Isso é um retrocesso! Talvez na ânsia de cancelar projetos iniciados pelo antigo governo, a atual gestão tem metido os pés pelas mãos e tomado decisões que só prejudicaram a população”, afirmou.
Daniel Zen concluiu seu discurso pontuando um terceiro problema diagnosticado na área da Segurança Pública do Estado. Ele destacou que o que a população presenciou nas últimas semanas foi uma guerra interna entre delegados da Polícia Civil, que trocaram acusações graves envolvendo, inclusive, membros de facções.
“Em relação a esse setor, a guerra que vimos instalada entre membros da força de segurança expôs delegados de polícia que ficaram se acusando num claro sinal de que algo grave precisa ser resolvido no seio das forças de Segurança Pública. Isso levou a divulgação de matérias, inclusive, na imprensa nacional, mostrando áudios com supostos membros de facções. Sou a favor da ampla defesa, mas não podemos colocar venda nos olhos para esses problemas graves”, alertou.
Andressa Oliveira
Agência Aleac