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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Professor destaca na tribuna da Aleac importância da Lei de Partilha da Palestina

No grande expediente, graças a uma solicitação do deputado Jenilson Leite (PCdoB), o professor Hildo Montezuma foi recebido no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para falar a respeito do Plano de Partilha da Palestina. Um plano aprovado em 29 de novembro de 1947 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 181.

Sabe-se que um dos conflitos que mais geram tensões e preocupações em todo o mundo é o que envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. Ambos os lados reivindicam o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante.

Com isso, após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Organização das Nações Unidas (ONU), que ficou encarregada de resolver a situação, estabeleceu um Estado duplo entre as duas nações em 1947. Dessa forma, aproximadamente metade do território seria ocupada por cada povo, e Jerusalém, a capital, ficaria sob uma administração internacional. Era a Partilha da ONU.

Hildo Montezuma ressaltou a importância do Plano de Partilha, frisando que o mesmo precisa ser respeitado. Ele agradeceu ainda à Mesa diretora do Poder Legislativo pela oportunidade de falar sobre assunto na tribuna da Aleac.

“O direito internacional tem sido violado, e isso tem causado um grande mal-estar na humanidade. É lamentável que o povo não possa circular livremente pelo seu território. O povo palestino luta incansavelmente pelo reconhecimento de suas terras, eles estão cansados de ser desrespeitados. Por isso, hoje eu quero saudar todos aqueles que lutam pela democracia, pela paz, pela alta determinação dos povos”, disse.

O professor também falou da importância de se debater o assunto no Parlamento acreano. “Estou feliz demais de estar aqui falando sobre um assunto tão relevante como esse. Ter um espaço numa casa política para debater ideias democráticas é magnifico. Vale ressaltar, que tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de ocupar seu território, de ter sua posse de terra. A estupidez e o ódio não levam a nada. A Lei da Partilha de 1945 precisa ser respeitada, a paz mundial precisa prevalecer”, salientou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac