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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz lamenta descaso do Estado com pacientes que precisam de radioterapia

Na sessão desta quarta-feira (17) o deputado Gehlen Diniz (PP) falou do drama que os pacientes com câncer e que precisam de radioterapia estão enfrentando desde que o tratamento deixou de ser fornecido no Estado. Segundo o oposicionista, as obras de reforma e ampliação do Hospital do Câncer, em Rio Branco, estão paralisadas desde o dia 20 de outubro de 2017. Desde então, os pacientes que necessitam de radioterapia estão sendo encaminhados para Tratamento Fora de Domicílio (TFD).

“Há um ano o aparelho de radioterapia não está funcionando aqui no Estado, os acreanos que precisam desse tipo de tratamento são encaminhados para Rondônia e passam maus bocados por lá, eles não contam com recursos para se manter. Disseram que o Acre ofereceria um tratamento mais eficaz e moderno, mas até hoje não instalaram o novo equipamento no Hospital do Câncer”, disse.

Para o progressista, o descaso faz parte da saúde de primeiro mundo que o PT prometeu. “Isso é uma falta de respeito com esses pacientes, eles têm direito a um tratamento de qualidade. Essa é mais uma prova do descaso da saúde de primeiro mundo que o PT prometeu e que nunca existiu”, complementou.

No Grande Expediente, Gehlen Diniz comentou a matéria divulgada num site local que afirma que o governador eleito Gladson Cameli (Progressista), assim que assumir o governo enviará para apreciação dos parlamentares na Assembleia Legislativa um projeto que tem como objetivo por fim ao pagamento das aposentadorias para ex-governadores, que consomem atualmente dos cofres públicos estaduais nada menos que R$ 5,5 milhões ao ano.

“Não sei se foi um ato falho do jornalista que fez essa matéria, mas a verdade é que o governador Gladson não deu essa declaração. Nós aprovamos nesta casa a PEC que extingue a pensão vitalícia de ex-governador do Acre, o que ocorre é que Tião Viana continua pagando esse benefício o que eu considero irregular. Cheguei a recorrer ao Ministério Público Estadual, mas nada foi feito. Acontece que a lei que garantia esse benefício foi anulada, então basta uma canetada do governador. Se Tião Viana não acabar com isso o próximo governador pode tomar essa atitude”, explicou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac