Deputado Gehlen Diniz afirma que PT faliu o Acre

O deputado Gehlen Diniz (PP) usou a tribuna durante a sessão desta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para destacar o que ele intitula de “situação de falência do Acre”. O parlamentar citou ainda o ex-governador e atual senador, Jorge Viana (PT), pelo não repasse de recursos para o Acreprevidência, quando ele era governador do Estado.
“Na sessão de ontem ouvimos algumas acusações feitas a uma pessoa falecida há quase 20 anos. O culparam por várias coisas, mas esqueceram de falar de um vivo. O ex-governador Jorge Viana, que durante sua primeira gestão, recolhia os impostos, mas não repassava para o Acreprevidência. Não estou dizendo que ele usou esse montante em benefício próprio, mas não repassou. Isso no mínimo é falta de critério e atenção”, questionou.
Segundo Gehlen Diniz, acusam os deputados oposicionistas de manterem pautas negativas, mas atualmente não somente ele, mas todos os demais se preocupam com a juventude, para que eles continuem vivos apesar da guerra entre facções que, de acordo com ele, acontece no Estado.
“Falam que não temos pauta, temos sim. Nossa pauta para a juventude é que eles continuem vivos, pois estão morrendo nessa guerra entre facções. O PT não conseguiu assegurar isso a eles. Saibam que os que hoje fazem parte desses grupos criminosos eram crianças ou sequer tinham nascido quando vocês assumiram o governo”, assegurou.
Gehlen Diniz também indagou se o ex-secretário de Segurança Emylson Farias estaria cumprindo sua função como delegado, uma vez que o mesmo tem percorrido o Estado ao lado do pré-candidato ao governo Marcus Alexandre (PT).
“Sobre a Segurança, me ocorreu uma dúvida. Lendo matérias jornalísticas, vejo o ex-secretário de Segurança acompanhando o pré-candidato ao governo. Até ontem ele estava à frente desta pasta, ocorre que ele é servidor do Estado. Onde ele está lotado? Em que delegacia atua? Pelo que vejo ele viaja diariamente para o interior. Será que o Acre tem tantos delegados assim para que possa abrir mão de um? Necessitamos de policiais, não há efetivo suficiente para enfrentar essa criminalidade”, questionou.
Andressa Oliveira
Agência Aleac