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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Luiz Gonzaga contesta críticas a Orleir Cameli

Durante a sessão desta quarta-feira (9) o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) rebateu as críticas feitas ao ex-governador já falecido Orleir Cameli, de que o mesmo teria falido o Estado durante sua gestão. Disse ainda que uma escola que está sendo construída na Cidade do Povo, e que deveria ter sido entregue ano passado, já teve acréscimo de 40% no valor da obra e até o momento não foi finalizada.

“Vir aqui querer colocar a culpa dos problemas em um ex-governador falecido é uma vergonha e um desrespeito. No governo do Jorge Viana diziam que este Estado era uma beleza. No do Binho afirmavam que este era o melhor lugar para se morar. Agora acabaram com o Estado, nada funciona e eles vêm aqui dizer que a culpa é do Orleir Cameli. A culpa é do PT, que não sabe governar”, rebateu.

O parlamentar se posicionou acerca da construção de uma escola no bairro Cidade do Povo e criticou a demora na entrega da obra. Disse ainda que o atual governo é muito bonzinho para os donos de construtoras, que são seus parceiros, pois o valor da edificação já sofreu um acréscimo de mais 40% de.

“Uma obra que era para ter sido inaugurada no início de 2017 e já deveria estar atendendo as crianças dali, mas infelizmente está lá parada e já teve um acréscimo de 40% no valor. Esse governo é muito bonzinho com os donos de construtoras, que são seus amigos, mas para o povo do Acre é um verdadeiro desastre”, criticou.

Luiz Gonzaga citou ainda os problemas que têm sido enfrentados no hospital de Cruzeiro do Sul e a violência em todo o Estado. Afirmou também que diferente do que afirmam, não há investimento na produção rural, pois basta subir os rios, visitando as comunidades mais distantes, para perceber o abandono em que se encontram os pequenos produtores.

“Em Cruzeiro do Sul estão demitindo médicos, enfermeiros, não tem medicamento e não repassam o dinheiro para as irmãs que administram o hospital. O Acre está falido, as facções tomaram de conta de todo o Estado, as pessoas vivem com medo. A produção rural não recebe incentivo e os pequenos produtores ficam à mercê. Basta subir o rio e conversar com alguns deles para você notar a situação de abandono em que vivem”, finalizou.

Andressa Oliveira
Agência Aleac