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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Jairo Carvalho questiona alegações do governo de falta de recursos para obras

Na sessão desta quarta-feira (9) o deputado Jairo Carvalho (PSD) disse que recebeu algumas respostas do governo do Estado referente a algumas indicações apresentadas por ele na tribuna do Legislativo. Uma das indicações feitas pelo oposicionista solicita a recuperação da estrada A- 40, que liga Rio Branco a Plácido de Castro. Em resposta à solicitação do parlamentar, o governo informou que não há recursos para realizar o serviço.

“Depois de um longo período o governo resolveu responder as minhas indicações. Quanto à recuperação da rodovia AC-40, disseram que não tem recursos para realizar o serviço de tapa-buracos, mas que os demais serviços estão sendo feitos. Aí eu pergunto: que serviço? Tudo mentira. Nenhum serviço está sendo realizado naquele local, nem o de tapa-buracos nem tão pouco o de iluminação”, disse o parlamentar.

Segundo o deputado, a desculpa do governo para não atender as reivindicações é a falta de recursos. “Solicitei a recuperação de ramais, a revitalização da pista do aeroporto de Jordão e eles me disseram que estão esperando a chegada de recursos. Até a recuperação da rodovia AC-10 ainda não foi feita. Eles disseram que não tem dinheiro. Isso é brincadeira né. Cadê o dinheiro das multas? Tão multando gente todo dia, para onde vai esse dinheiro? Não tem dinheiro para arrumar os ramais, mas tem para dá para os aliados”, disse.

Para Jairo Carvalho, a era do PT no Acre está chegando ao fim. “Em breve teremos um novo governo, que vai olhar realmente para quem mais precisa. A era dos 20 anos do PT está chegando ao fim, o povo vai parar de sofrer. Eu ando nos 22 municípios deste Estado e sei o quanto a população sofre. É abandono total”, afirmou.

Para concluir, o deputado disse que apresentará uma indicação ao governo do Estado pedindo a criação do ‘Bolsa Caixão’. “Estão matando gente todo dia e as pessoas me procuram pedindo ajuda para comprar o caixão, as pessoas não têm condições de comprar. Com tanto assalto, com tanta violência tão vendendo caixão que nem vendem água. Já que o Estado não dá condições para que o cidadão viva em segurança, então que se responsabilize com as despesas. Concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac