Deputada Eliane Sinhasique apresenta dados sobre mortes violentas no Acre em 2017

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou durante a sessão desta quinta-feira (28) um levantamento feito pela sua assessoria, que apresenta dados relacionados à quantidade de mortes violentas ocorridas do dia 1° de janeiro de 2017 até a presente data.

De acordo com a parlamentar, as mortes violentas causadas por tiro, arma branca e espancamento totalizam 245, conforme deram entrada no Instituto Médico Legal da capital (IML). Destacou ainda que destas, 110 pessoas tinham menos de 25 anos. Eliane Sinhasique fez um alerta para o número, que não leva em conta as mortes decorrentes dos acidentes de trânsito ou por motivo de doença.

“Temos um número que não conseguimos levantar, a cifra negra, que são roubos arrombamentos e assaltos que não são registrados. Portanto, não temos números condizentes com a realidade. Muitas dessas pessoas que morreram devido à violência eram jovens no início de suas vidas. Algo precisa ser feito e com urgência”, alertou.

Eliane Sinhasique falou também sobre a quantidade de arrombamentos seguidos de roubo ocorridos nos últimos 24 dias. De acordo com ela, foram 30 só no Calçadão do Terminal Urbano, o que tem feito com que muitos empreendedores fechem as portas de seus estabelecimentos.

“Só o tradicional Rei do Pastel, decidiu fechar as portas depois do 15° arrombamento seguido. Está demais, as pessoas estão deixando de gerar emprego, renda, porque não estão dando conta de trabalhar para o bandido levar. Não tem Segurança Pública, o povo está morrendo, foram mais de 200 mortes violentas e não vemos nada de concreto sendo feito para minimizar essa situação”, destacou.

A parlamentar finalizou seu discurso dizendo que Rio Branco possui menos habitantes que algumas favelas do Rio de Janeiro e que a Secretaria de Segurança precisa tomar providências ostensivas para coibir a ação de meliantes. Destacou também o trabalho de conscientização contra as drogas que ela e sua equipe de gabinete tem feito nas escolas.

“Temos 533 jovens atrás das grades, estão presos porque sob o efeito de drogas cometeram crimes ou na fissura da dependência mataram ou roubaram para saciar o vício. Tenho dito que tem que haver frentes de trabalho para diminuir os índices de criminalidade. Temos visitado as escolas conscientizando os jovens sobre os malefícios das drogas. Estou fazendo minha parte, cada um precisa fazer a sua”, concluiu.

Andressa Oliveira
Agência Aleac