Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Chagas Romão diz que demora no atendimento especializado em saúde tem levado pacientes a óbito

“A Saúde do Acre vive permanentemente doente. Ela não saiu da UTI”. As declarações são do deputado Chagas Romão (PMDB), ditas durante a sessão desta quarta-feira (5), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O parlamentar afirma que uma média de 20% dos óbitos ocorridos no Estado são por conta de lentidão no atendimento especializado em saúde.

“Eu não vou dizer que são os médicos ou os diretores, mas a gente vê pessoas esperando há seis um exame. Dois anos, três anos esperando uma consulta. Temos uma mortalidade de 20% a 30% pela deficiência no atendimento. A pessoa tem uma consulta e passa dois anos, três anos esperando. Não sei se é deficiência do SUS ou é do Estado, mas essa deficiência atinge a população. Tenho recebido muitos pedidos. A nossa população está sofrida. É preciso um choque de gestão para ver se melhora a Saúde. É preciso chegar no paciente que está lá na ponta”, frisou.

Chagas Romão aproveitou o tempo regimental para felicitar a colega de partido, deputada Eliane Sinhasique (PMDB), pela resposta obtida na denúncia feita por ela quanto a cozinha do Hospital de Urgência e Emergência (Huerb). Ele aproveitou e parabenizou também o secretário de Saúde, Gemil Júnior, por atender a reivindicação da parlamentar.

“Quero parabenizar a deputada Eliane que denunciou a situação do Pronto Socorro e aqui também agradecer ao secretário que mandou fazer a recuperação da cozinha”, disse o peemedebista.

Outro assunto levantado por Chagas Romão foi em relação às escolas em tempo integral. Ele pediu que a Comissão de Educação da Aleac faça uma visita às sete escolas que estão participando da nova modalidade de ensino. O parlamentar afirmou que são necessários ajustes.

“Um assunto que me preocupa é esse convênio entre o governo estadual e o governo federal. Eu tenho recebido vários alunos reclamando que o convênio não está adequado. É preciso fazer uma visita a essas escolas de tempo integral. A alimentação está defasada, não está boa”, salienta.

José Pinheiro
Agência Aleac