Deputado Gehlen Diniz questiona aumento da contribuição previdenciária

O deputado Gehlen Diniz (PP) voltou a falar na sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre os projetos de lei que foram encaminhados ao Poder Legislativo na última segunda-feira (20) pelo governo do Estado. Os projetos concedem reajuste salarial aos servidores públicos da Educação, Saúde, Segurança, Administração, dentre outras categorias.
O progressista afirmou que se esforçará ao máximo para agilizar a apreciação e votação dos projetos que beneficiam os servidores públicos. “Ontem, questionei nesta tribuna a pressa do governo para aprovar os projetos que reajustam salários de algumas categorias. Confesso que ainda não tive acesso às matérias, mas assim que tiver vou analisá-las com cuidado e atenção. Me esforçarei ao máximo para garantir a aprovação dos projetos que beneficiam os trabalhadores, só temos que ter cuidado para não cair em mais uma pegadinha do governo”, disse.
O parlamentar lembrou que os projetos não concedem aumento salarial, mas apenas reposição de perdas. “Vamos ser sinceros, não se trata de reposição salarial, porque não é aumento, apenas reposição da inflação”, frisou.
O oposicionista falou ainda sobre o aumento da contribuição previdenciária. A medida será extensiva aos servidores da ativa e aos inativos (aposentados e pensionistas) com a vigência do novo sistema geral de Previdência. Para Gehlen Diniz, o governo do Estado erra ao condicionar o reajuste dos servidores públicos ao acréscimo da alíquota de contribuição previdenciária.
“O governo dá com uma mão e tira com a outra. Aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14% é um absurdo. Com certeza ele ainda vai dizer que a culpa não é dele, mas do governo federal. A verdade é que o governo federal expôs aos estados brasileiros um plano de recuperação, mas o Estado não é obrigado a aceitar. Se o governo do Acre está aumentando a contribuição previdenciária é porque ele quer. Só digo que eu sou contra essa decisão, tirar dinheiro do trabalhador é covardia”, finalizou.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac