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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique acusa Depasa de prejudicar pagamento de empresas que executam obras do Ruas do Povo

Após denunciar que o governo do Estado não havia dado a contrapartida mínima para liberar R$ 4,5 milhões que estão numa conta da Caixa Econômica Federal, destinados ao Programa Ruas do Povo em Rio Branco, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) fez uma nova denúncia sobre o caso na sessão desta quinta-feira (8), dessa vez envolvendo o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa).

De acordo com a oposicionista, o Depasa não apresentou a Certidão Negativa do FGTS para que os recursos no valor de R$ 4,5 milhões fossem liberados pela Caixa Econômica. Ela relatou que as empresas responsáveis pelas obras estão há seis meses sem receber seus salários.

“Isso é um absurdo. Primeiro, o governo do Acre não tinha dado a contrapartida mínima para liberar os recursos, agora o Depasa não apresentou a certidão de FGTS, documentação obrigatória para que o banco libere o dinheiro. É muita incompetência para um governo só. Por falta de planejamento e incompetência do governo os trabalhadores do Programa Ruas do Povo estão há seis meses sem receber”, disse.

Ainda segundo a deputada, as obras encontram-se paralisadas devido à falta de pagamento por parte do governo do Estado. “As empresas pararam as obras porque não receberam o pagamento das medições do serviço que já foram realizados. São sete empresas que se encontram nessa situação. Como pode um programa importante como esse atrapalhar a vida de tanta gente? ”, indagou.

Para Eliane Sinhasique o Depasa tem sido cruel com as famílias acreanas. “O Depasa tem sido muito cruel com os cidadãos que esperam há anos pela conclusão dessas obras. As empreiteiras estão falindo por causa do calote aplicado pela administração pública. Tudo isso é muito triste”, complementou.

A deputada lamentou ainda o fechamento de agências do Branco do Brasil na Estação Experimental e no Centro de Rio Branco. “Duas agências do Branco do Brasil serão fechadas sem a gente ao menos saber quais critérios foram utilizados para tal decisão. É uma pena, porque um bairro tão importante como a Estação Experimental não pode ficar sem uma agência do Banco do Brasil, uma agência que tem uma função social para os moradores. Fecham agências tão importantes e outras que não são tão importantes assim continuam abertas. Injusto isso”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac