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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Antônio Pedro critica atuação do ICMBio em comunidades agrícolas de Xapuri

O deputado Antônio Pedro (DEM) denunciou na sessão desta quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a ação dos fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nas comunidades agrícolas de Xapuri. Para o deputado, os fiscais estariam abusando da autoridade.

“Recebi na última segunda-feira um grupo de produtores rurais de Xapuri e confesso que fiquei preocupado com o que ouvi. Os fiscais estão se aproveitando de suas funções para amedrontar os agricultores e isso é um absurdo. Não faz sentido eles aplicarem multas que equivalem ao dobro do valor da área que os produtores rurais ocupam. Conversei com um morador que foi multado duas vezes, os valores somam aproximadamente R$ 690 mil isso é um absurdo”, disse.

Para Antônio Pedro ocorre um abuso de poder por partes dos fiscais. “Essas pessoas estão se aproveitando de suas funções para amedrontar aqueles produtores e aplicar multas exageradas. O pior é que eles fazem na cara dura e nenhuma autoridade faz absolutamente nada. Definitivamente não podemos permitir que tais atrocidades continuem acontecendo, os produtores são pessoas honestas e estão sendo prejudicados”, afirmou.

O parlamentar frisou que o valor excessivo das multas tem colocado em risco a renda dos produtores. “Estamos falando de pessoas simples, que vivem do que cultivam, como eles vão conseguir pagar valores tão altos? É uma covardia o que estão fazendo, os fiscais chegam às comunidades como se estivessem em busca de bandidos, humilhando pais de família que querem apenas trabalhar”, complementou.

O deputado informou que vai a Brasília pedir o apoio da bancada federal do Acre na tentativa de resolver o caso. “Irei a Brasília com um grupo de agricultores para resolver o caso. Tentarei uma conversa com o presidente do ICMBio, não podemos permitir que essas multas desrespeitosas continuem sendo aplicadas, os nossos agricultores estão sendo prejudicados”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac