Deputado Jesus Sérgio questiona atendimento nas unidades de saúde do Estado

O deputado Jesus Sérgio (PDT) disse na sessão desta terça-feira (1º), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que o atendimento em algumas unidades de saúde do Estado tem deixado a desejar. O parlamentar relatou que uma mulher grávida de três meses perdeu o bebê horas depois de procurar a Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Segundo ele, mesmo com fortes dores a moça foi orientada a voltar para casa.
“Não é de hoje que casos como este ocorrem nos hospitais do Estado. Acredito que o primeiro atendimento é importante para que o paciente se sinta bem acolhido. No último final de semana fui procurado por uma família de Tarauacá, a mãe me contou que a filha foi à Maternidade Bárbara Heliodora na sexta à noite e não conseguiu ser atendida. A moça voltou para casa mesmo sentindo fortes dores e somente no sábado retornou ao hospital. Chegando lá, foi constatado que seu bebê estava morto. Mesmo com filho morto na barriga, a moça não foi internada por falta de leito”, relatou.
Para o deputado, o atendimento que o paciente recebe na recepção do hospital é imprescindível para o seu bem-estar. “Assim que o paciente chega ao hospital o atendimento deve ser feito com atenção e responsabilidade. Temos que procurar saber qual é o sentimento das pessoas que atendem o paciente com relação a vida do ser humano. A saúde tem que ser prioridade, a pessoa doente precisa de um atendimento especial, diferenciado. Quem está doente não pode esperar”, afirmou.
Jesus Sérgio falou ainda das obras de reforma e ampliação da maternidade de Feijó que, de acordo come ele, encontram-se paradas. “Estive em Feijó e ao visitar a maternidade me deparei com as obras paralisadas. A justificativa é que estão aguardando um repasse do governo do Estado. Espero que a maternidade seja entregue o mais rápido possível à população de Feijó, essa correria das grávidas em busca de um atendimento em maternidades de outros municípios tem que parar, para o bem-estar das mães e dos bebês”, concluiu.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac