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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz denuncia lentidão no tratamento de pacientes com câncer no Acre

gehlen220616O deputado Gehlen Diniz (PP) relatou na sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a necessidade de aquisição de material para atender o Hospital do Câncer em Rio Branco. Segundo ele, a unidade não está realizando procedimentos cirúrgicos por conta disso. Ele citou como exemplo o caso do senhor Manoel Pessoa Miranda, que há dois meses aguarda tratamento.

“Vou trazer um problema que não é novo, não é recente. Não posso me eximir de trazê-lo novamente. Neste exato momento, várias pessoas estão agonizando vítimas de câncer, enquanto não são submetidas ao tratamento porque não há material. São pessoas que se não forem tratadas daqui a uma semana, um mês estarão debaixo da terra. O senhor Manoel Pessoa Miranda há dois meses foi diagnosticado com câncer no estômago e aguarda tratamento. Cadê a Saúde prometida?”, pontua.

O parlamentar pediu que a base governista na Aleac intervenha junto ao governador Tião Viana (PT) para que essa demanda urgente seja atendida. Ele ressaltou que é necessário o governo elencar prioridades.

“As pessoas pobres, que não dispõem de recursos, dormem na Fundação. Temos que fazer alguma coisa. Peço que a base governista sensibilize o governador, porque da forma que está não pode ficar. Temos um governador médico que não se preocupa com pessoas acometidas por câncer. No Acre essas pessoas sequer estão sendo tratadas. Acredito que as dezenas de pessoas que aguardam uma cirurgia estão perdendo as esperanças. Dinheiro para a Tocha Olímpica tem. É uma festa bonita, mas há prioridades. E a prioridade principal é a vida das pessoas”, argumenta.

O deputado progressista salientou, ainda, que “dezenas de pessoas que aguardam uma cirurgia estão perdendo as esperanças”, tendo em vista a lentidão na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Grande Expediente o deputado Gehlen Diniz comentou sobre a CPI da Sehab. Ele frisou que não está descartada a possibilidade de ir ao Judiciário para que seja impetrado um mandado de segurança e que se instale a Comissão.

“A partir do momento que tivermos a publicação do resultado da votação de ontem no Diário Oficial irei consultar os nossos colegas e a maioria entende que devemos levar ao Judiciário. Então, não está descartada a hipótese de irmos à Justiça. O interesse público tem que prevalecer. Me questionaram se esse ato da Aleac foi para proteger o deputado Jamyl, eu disse que não. O governo está preocupado com o governo e não com o deputado. Creio que esse assunto não se esgotou. Se formos ao Judiciário, será a oposição que irá”, confirma o parlamentar acreano.

José Pinheiro
Agência Aleac