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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique agradece carinho da população e repudia agressões

????????????????????????????????????A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) agradeceu às manifestações de apoio, durante a sessão desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), contra as agressões proferidas a ela no último final de semana por um militante petista.

A parlamentar destacou a solidariedade de diversas entidades e instituições, em especial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC) e da presidência da Aleac, na pessoa do deputado Ney Amorim (PT).

“Quero agradecer aos inúmeros manifestos de solidariedade: da Ordem dos Advogados do Brasil, entidades de classe, do presidente desta Casa, deputado Ney Amorim. O militante do PT não falou ou não escreveu em referência às prostitutas. Só se usa a palavra “puta” no sentido de ofender uma mulher, para machucar, para sacanear, para desmoralizar”, disse Sinhasique.

Eliane acrescentou que o direito de ir e vir é constitucional: “Tenho, como mulher, o direito de ir aonde eu quiser. Posso ir para a igreja, para a zona rural, para a beira do rio, para a mata. É constitucional o direito de ir e vir. Ninguém tem o direito de me desonrar porque fui a uma boate”, frisa.

Sinhasique encorajou as mulheres a denunciarem as agressões, sejam verbais ou físicas. E salientou que é necessária uma política pública que garanta maior atenção à mulher. “Ele ofendeu todas as mulheres que se permitem depois de uma semana de trabalho se divertir. Não posso aceitar que se faça isso comigo ou com qualquer outra mulher. Quero dizer a todas as mulheres: não abaixem a cabeça. Quero aqui dizer que nós precisamos de mais proteção”, pontua.

Finalizando o assunto, a parlamentar pediu que a Delegacia da Mulher receba as denúncias tanto de crimes praticados no seio familiar, quanto de crimes de outra ordem praticados contra as mulheres.

“Ontem fui à Delegacia da Mulher e não consegui registrar a queixa. Na Delegacia da Mulher só se registra crimes familiares. Como é que numa Delegacia da Mulher não se pode denunciar a ofensa à honra de uma mulher?”, disse a parlamentar.

A peemedebista comentou a saída do deputado Lourival Marques (PT) para assumir a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). Antes mesmo da posse dele na Secretaria, Sinhasique aproveitou para citar uma situação peculiar que vem ocorrendo no Projeto de Assentamento Baixa Verde.

“Essas famílias foram assentadas numa área de 14 hectares. A Seaprof teve a ideia mirabolante de emendar as terras de todos os assentados fazendo açudes coletivos. Como é que vamos saber qual é o peixe de um e o peixe de outro? Eles vieram pedir à Seaprof para que não faça esses açudes. Eles querem assistência técnica”, disse a deputada.

Sinhasique ressaltou ainda a vinda do secretário de Estado de Habitação Jamyl Asfury para assumir a cadeira deixada por Lourival Marques (PT). Para ela, Jamyl abandonou a pasta com a possibilidade de ser deputado.

“O mundo pegando fogo e o secretário Jamyl Asfury de férias. Ele abandonou a pasta. As casas estão sendo depredadas. É um desgoverno. Realmente não dá para entender tanta falta de norte e de planejamento nessa Secretaria de Estado de Habitação”, completou.

José Pinheiro
Agência Aleac