loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Raimundinho da Saúde defende campanha de divulgação do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

raimundinho180516O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) falou durante a sessão desta quarta-feira (18), na Assembleia Legislativa do Acre, da necessidade da divulgação e conscientização de educadores, pais e gestores em saúde quanto ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Ele pontuou a sanção da matéria, de sua autoria, pelo governador Tião Viana (PT).

“Hoje é um dia que a gente vê que vale a pena o esforço de estar aqui no Parlamento. Agora há pouco, no auditório da Aleac, fui recebido pela Associação dos Portadores de TDAH. Apresentamos um projeto de lei que dispõe sobre o tema. O Acre é o único Estado que tem o TDAH como uma patologia. Para a nossa alegria, vários Estados como o Rio de Janeiro já pediram o nosso projeto. Nesse sentido, colocamos a importância da divulgação dessa lei para que possamos dar força e voz a milhares de pessoas”, disse o deputado.

Outro assunto levantado pelo parlamentar, também na área de saúde, é a necessidade da aquisição de materiais ortopédicos para a Oficina Ortopédica do Estado, que funciona no Hospital das Clínicas, em Rio Branco. Ele defendeu que é mais econômico fabricar as peças no Estado que enviar os pacientes para outras regiões do país em busca de tratamento.

“Na segunda-feira estivemos na Oficina Ortopédica do Estado, junto com o deputado federal Léo de Brito. Quando o governo manda cortar gastos da Saúde ele tira primeiro de quem mais precisa. A diretora mente dizendo que tinha feito uma dispensa de licitação. Essa licitação nunca apareceu. Se não vai fazer não minta. Chegou o caminhão com a oficina itinerante, mas está parado. Os deficientes precisam de respeito”, pontua.

No Grande Expediente, Raimundinho da Saúde falou sobre a retirada de famílias que supostamente teriam adquirido de forma ilegal os imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida. Ele citou como exemplo uma senhora que tem um filho deficiente, que cumpria todos os requisitos para a aquisição do imóvel, e teve a ordem de despejo expedida. O parlamentar rechaçou a decisão, para ele a Secretaria de Estado de Habitação (Sehab) precisa, primeiro, comprovar se o beneficiário não faz jus ao imóvel.

“Os diretores da Sehab fizeram o processo de maneira errada. Tem que ser apurado, comprovado que alugou, que vendeu, e aí tem que tirar. Deram apenas 48 horas baseados em indícios. Aqui primeiro se condena, depois se apura. É necessário separar o joio do trigo. Não estou defendendo quem vendeu casa, quem comprou casa. No meio dessas pessoas tem vítimas justamente por causa de quem vendeu as casas”, salienta.

José Pinheiro
Agência Aleac