Eduardo Farias descarta surto de Ebola no Brasil e pede calma

O deputado Eduardo Farias (PCdoB) comentou sobre as declarações do deputado Major Rocha (PSDB) acerca da possível entrada do vírus Ebola pelas fronteiras acreanas. O parlamentar disse que o Governo Federal já tomou todas as providências caso seja detectada a presença do vírus em solo brasileiro. “Com relação ao deputado Rocha, o Governo Federal tomou as providências necessárias. Tem equipamentos de proteção individual já em Rio Branco e Brasileia. Temos um pessoal preparado tanto do Samu quanto no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Lá no Huerb tem dois leitos disponíveis. Existe também um leito de UTI caso o paciente dê entrada com um estado mais avançado da doença”, lembrou o deputado.

Eduardo Farias disse que o Ebola tem características da febre amarela, doença conhecida no Brasil. Ele destaca que a prevenção do Ebola é viável, pois o vírus só passa a contaminar outros indivíduos quando o paciente começa a sentir os sintomas.

“Agora, qual é a vantagem do vírus Ebola, se é que podemos chamar de vantagem, é que ele começa a transmitir para outro indivíduo quando os sintomas surgem”, esclareceu o deputado.

O parlamentar, que é médico infectologista, descarta a possibilidade do Estado brasileiro viver uma epidemia do Ebola tendo em vista as condições sanitárias do Brasil superiores às da África.

“A explosão de um surto está descartada no Brasil. A África está assim pelas condições sanitárias precárias que enfrenta. Temos no Brasil profissionais competentes”, reforçou o deputado comunista.

Quanto às críticas feitas ao PC do B pelo deputado Rocha, Farias pediu que o tucano respeite a história do PC do B, pois a sigla não faz a política do toma lá, dá cá, mas faz política por ideologia.

“Não posso deixar de agradecer ao deputado Rocha por sua preocupação com o meu partido. Nós ainda somos FPA por que ainda é o melhor projeto. O povo no dia 26 vai reconduzir o governador Tião Viana” e acrescentou: “Tenho muita tranquilidade em dizer que eu não tive um santinho do governo ou do Partido dos Trabalhadores”, finalizou.