Deputada Eliane Sinhasique quer relatório sobre aparelho que alega não estar sendo utilizado em favor da segurança

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) falou durante o Pequeno Expediente, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quinta-feira (8), sobre a onda de crimes que tem ocorrido na capital desde a última terça-feira (6). A parlamentar também fez um alerta de que até mesmo a Casa Legislativa estaria sendo alvo de criminosos.

Os atos de violência e criminalidade que têm atingido Rio Branco nos últimos dias levantaram um debate entre os parlamentares. A deputada Eliane Sinhasique falou em seu discurso que na noite da última quarta-feira (7) mais ônibus foram incendiados e uma passageira sofreu queimaduras. Alertou ainda que até mesmo na Aleac a segurança teve que ser reforçada.

“Ontem incendiaram mais ônibus que estavam em uma garagem e numa tentativa de incêndio em um veículo que estava próximo a quarta ponte, uma jovem se feriu. Hoje ao chegar à Aleac, fui alertada por um segurança para que não ficasse na frente do prédio, pois o mesmo poderia também estar sendo alvo de vândalos. Aqui é a casa do povo, o Poder Legislativo não poder ser ameaçado por facções criminosas, isso representaria um descontrole total, ” alertou.

A parlamentar falou ainda que a sensação de insegurança que hoje impera na cidade precisa acabar, e que o governo precisa fazer investimentos imediatos na Segurança Pública. Ressaltou que é necessária a instalação de um scanner corporal no presídio Francisco de Oliveira Conde para assim impedir que aparelhos eletrônicos cheguem até os presidiários. E citou o investimento que o governo fez ao adquirir o aparelho guardião, que seria utilizado para combater o crime organizado, mas, de acordo com ela, serve apenas para ouvir a conversa de adversários políticos do PT.

“O aparelho guardião, que deveria ajudar a combater o crime, serve apenas para ouvir conversa de adversário político do PT. Irei fazer um requerimento solicitando à Secretaria de Segurança que nos envie uma relação dos números telefônicos que estão sendo investigados e qual a finalidade dessa operação, “ concluiu.

Andressa Oliveira
Agência Aleac