“É injusto atribuir o aumento da gasolina e do gás ao governo do Estado”, afirma deputado Jenilson Leite

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (30), o deputado Jenilson Leite (PCdoB) disse que o aumento do preço da gasolina e do gás atinge principalmente a população mais carente do país. O parlamentar admitiu que a situação econômica do Acre não está fácil, mas disse que é injusto atribuir o aumento dos referidos produtos ao governo do Estado.

“Todos nós sentimos muito por isso, sobretudo a população mais carente deste país. Mas pelos discursos que ouvi hoje nesta casa parece que estão querendo atribuir a culpa ao governador do Acre, aí já é demais. A Petrobras está destruída, mas parece que esqueceram do Temer. Quer dizer que esse país não tem presidente? Temos que refletir mais sobre isso”, disse o parlamentar.

Sobre a saúde pública, o deputado frisou que apesar das dificuldades o governo tem se esforçado para garantir o bom funcionamento dos hospitais. “É verdade que estamos enfrentando alguns problemas nos serviços de saúde do interior e da capital, mas vale ressaltar que o momento no país é de vacas magras. A gente só deve exigir do governo aquilo que ele tem capacidade econômica de bancar. Não adianta fazer discursos inflamados nesta tribuna exigindo coisas que o governo não tem condições financeiras de atender. Os conflitos políticos que ocorreram arrastaram o Brasil para a lama, o que afetou vários setores, inclusive, o da saúde”, afirmou.

Jenilson Leite informou ainda, que fará uma visita ao setor de regulação da Saúde estadual para verificar a situação da fila de cirurgias dos hospitais. “Vou marcar uma reunião com o responsável pelo setor para saber como anda o agendamento das cirurgias nos hospitais. Quero saber também sobre as reais dificuldades que o setor de regulação enfrenta atualmente. Tenho visto muito deslocamento de mutirões de cirurgias para o interior, mesmo com os problemas o governo tem se esforçado para atender a demanda nos outros municípios, e isso é importante”, salientou o parlamentar.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac